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sexta-feira, dezembro 31, 2010

Música em pó - Rodox, Falcão e Xis




TRÊS REIS - RODOX

Queima de arquivo, eu não acredito mas saí vivo
Eu até fico surpreso do ponto que eu parti até a lama que eu desci
da mesma forma eu subi
I'm free
Tô aqui tô ileso, ligado e aceso, mais leve
porém dobrando no peso
É a vida que escreve

Eu só ponho na balança
E quando o sangue ferve
Você não é mais criança
Nem eu sou mais o mesmo que canta.

Eu não sei pela dança do mundo
Eu vi quase de tudo, eu falei muito pra surdo
Joguei pérolas aos porcos e vi o que acontece
E quando o nível desce, alguém faz da mentira um escudo

Hoje eu cheguei a conclusão
É melhor vivo essa pressão
É o que a própria vida ensina
Mas tem gente que em vida já morreu
Por que só aprendeu
O que passou através da retina.

Nascem, morrem, não dormem
Sem duvidar, não sou digno de duvidar
Tem potência palavra que tem essência viva.

A medida indica o abuso
É quando a fome vira gula
Um ciclo fechado por corrente cadeado
Convidado ou intruso
Aqui não temos bula
Que indica o modo de uso

Eu vejo o inimigo no espelho
Meu sangue no joelho
É sempre para me lembrar
Que os vultos e vozes que chegam devagar
Inofensivos como coelhos
São piores que a serpente do mal

Sem palavras que conte a dor da pedrada
No fronte expressão de terror
O desfecho da cilada já tinha dia e hora marcada
Daquele horizonte eu não veria a cor

Sequelado talvez
Renovado no segundo mês
Sossegado por ser natural
Vou vivendo com tanto sofrimento
Sabendo que o mal pensamento
É uma arma letal.

Se eu não mudar ninguém vai ver que eu me afundei
Quem sentiu a dor mais forte.
Se eu não voltar se lembre bem que
Eu não sou ninguém sem teu amor por mim.

Longo gatilho do disparo do inimigo
De pé eu não desisto to vivo
Resisti
Todo mundo grita mais eu sei não é comigo
Sou surdo e não enxergo por isso Estou aqui
Alternativa dois é a minha escolha
Cada um cada um eu vou na boa
Meu tempo no limite me obriga a ir em frente
Seguir naturalmente
Libertar a mente
Sem rangir os dentes
Sigo Na calma
Desobediente
Libertando a alma
Agora não embaça
Você perdeu a graça
Prende estica puxa passa
Abra os braços vem me abraça,
Quero a paz o amor me abraça.



_ Amigos e irmãos não te abandonarão
Nem se a terra acabar
Pois tapa nas costas de qualquer um
Hoje em dia não dá.
_ Cresci, vivi e vivo em qualquer lugar
Andando de frente de costas
Em qualquer luar
Com Fela Kuti nos ouvidos pra me acalmar
E não seria com vermes xitas traíras
Que eu viria a me preocupar
Chegado Rodolfo de idéias claras a enxergar
_ Meu apelido veio da mística
E da destreza de uma ave de rapina
E não precisa de drogas pois minha cabeça
Não comporta mais anfetamina
E sim adrenalina que é uma vacina da minha mania
De que tudo se transforme em música um dia,
De que tudo se transforme em música um dia.
_ Vê se acorda
E vê que essa vida que estão te oferecendo é furada
A classe política totalmente manipulada
Se você não esquecer que bom ou ruim
Você é igual a mim e pode ser achado em qualquer lugar
Nunca duvide: Aqui se faz, aqui se paga
Pois o dia é feito de chão, poeira e estrada
De poeira, chão e estrada.

Se eu não mudar ninguém vai ver que eu me afundei
Quem sentiu a dor mais forte
Se eu não voltar se lembre bem que 
Eu não sou ninguém sem teu amor.


SAL.

terça-feira, dezembro 28, 2010

Zé Bruno: De pastor a bispo e de bispo a pastor



Pastor Zé Bruno: 

'Hoje a liderança evangélica é exaltada por títulos'



Ele foi pastor, passou a ser bispo e agora volta a ser pastor. José Bruno, que também é deputado estadual (DEM), fez parte da Igreja Batista, Igreja Renascer em Cristo e hoje é líder da Igreja A Casa da Rocha.

Em fase de mudança ministerial e adaptações, o pastor concedeu uma entrevista exclusiva ao GUIA-ME, explicando o motivo de algumas dessas mudanças e desse novo caminho. CLIQUE AQUI PARA LER TUDO.

sexta-feira, dezembro 17, 2010

O céu em pedaços

Bom,... vou terminando por aqui.
Deixo vocês com o nosso coordenador geral de assuntos imobiliários – Arcanjo Miguel
Ola pessoal, como Jesus Cristo já esclareceu sou o Arcanjo Miguel, trabalho aqui desde que me entendo por gente,... quer dizer, por anjo.
Estou aqui para orientar vocês onde ficarão hospedados por toda eternidade.
Somos ao todo hoje 144000 e por ironia do destino nenhum Testemunha de Jeová.
Senhor acho que eles estão esperando lá em baixo.

Bom, então vamos lá:
Todos os Batistas ficaram hospedados no condomínio fechado Eleitos mas Livres ao lado do Centro de Convenção Celestial.
Senhor, você está falando dos Batistas Bíblicos, dos Batistas Nacionais, Independentes ou dos Batistas Renovados?
Eu sei que cada um de vocês tem lá suas idiossincrasias particulares, mas o condomínio é um só. Vocês vão ter que se entender e não precisam ter pressa, vocês têm todo tempo do mundo celestial.
Senhor me tire uma dúvida, por favor. Calvino está por aqui?
Olha senhor João Batista Calvinista, se ele está não me foi apresentado.

Muito bem,... seu Virgulino Adventista, o loteamento 7° Dia fica perto do lago Abundante Graça. É um loteamento novo, tem poucas casas, mas acredito que até o final do milênio quando vocês perceberem que a Lei já caiu em desuso, vamos ter um grande residencial.
Senhor, como é possível termos um adventista por aqui?!
É meu caro Paulo, de vez em quando eles aparecem.
Sabe como é: Super Abundante Graça.
Senhor me desculpe por fazê-lo trabalhar no Dia Santo.
Preocupa não seu Virgulino esse negocio de Sábado já é coisa do passado.

Os Católicos carismáticos queiram se encaminhar para a sala ao lado que Maria quer ter uma conversinha particular com vocês.
E não adianta fazer o sinal da cruz não.

Senhores Assembleianos, por favor, queiram se dirigir ao portão principal que o ônibus celestial os aguarda para levá-los ao condomínio horizontal Segurança da Salvação.
Eu te falei que aquela conversa da perca da salvação era conversa fiada.
É, mas por via das dúvidas eu pedi perdão antes do último suspiro.

Pessoal da Videira, o Jardim Uvas Verdejantes fica logo atrás dos Jardins Suspensos de Salomão.
Ah,... então é por isso que ninguém encontrou os Jardins de Salomão lá embaixo. Eles eram tão formosos que o Senhor resolveu trazê-los para cá.
Senhor, por obséquio, podes nos dizer a que momento começará a Rave Gospel?
Senhor Pedro Uva Portuguesa, se tu estiveres por esperar Rave Gospel por aqui, estais no lugar errado.

Queridos irmãos da Deus é Amor, vocês gostam tanto de fogo que chegaram aqui todos chamuscados.
Vou logo dizendo que não entendo nada dessas línguas estranhas que vocês falam.
Bom,... o Residencial Calmo, Sereno e Tranquilo fica logo após a ponte de cristais de vidro, por favor nada de pular e gritar, pois a ponte é muito sensível.

Como vocês já estão acostumados a viver separados, segmentados, divididos e distanciados espero que não tenhamos problemas.

Já sabem,...

...cada um no seu quadrado.



“Não entendo o porquê de tanta denominação. Tantos nomes só fazem aumentar nossa divisão.” Fruto Sagrado

quarta-feira, novembro 03, 2010

Pra que Deus? - 2ª temporada

Enfim, teremos a segunda edição deste evento para jovens.
VIDEO DE DIVULGAÇÃO:






DATA: 14 a 16 de janeiro de 2011 (consertado) 
LOCAL: Chácara Belo Amanhecer
VALOR: R$ 80,00 (oitenta reias)
IDADE: acima de 12 anos
mais informações: (62) 9107 5004
Pra quem foi no primeiro e ficou esperando o segundo, aí está. E para quem não foi deixo um vídeo:








Sal.

domingo, outubro 24, 2010

3º Campeonato de golZINHO

As Inscrições já estão sendo feitas e vai até o dia 29 de outubro. Envie seu time para o email ricardofscavalcante@gmail.com  ou ligue (62) 8169.4427.

Vai ter o campeonato feminino e masculino, como sempre. As datas dos jogos serão 2 e 6 de novembro.

Modo de disputa

Masculino: 12 equipes divididas em 3 grupos com 4 participantes cada, os melhores 8 times classificam-se para as quartas e assim por diante.
Feminino: 6 equipes disputarão o torneio em forma de dupla eliminatória onde qualquer equipe só é eliminada após perder 2 vezes. Ou seja a equipe que perder 1 vez, ainda assim poderá ser campeã.

Premiação

Nas 2 categorias as 3 melhores equipes serão premiadas assim como o 1° lugar da artilharia.

O time pode ter entre 3 e 5 jogadores, sem limite de idade.
Pra você que leva tudo bem à sério, deixo aí o regulamento para download.


Sal.

terça-feira, outubro 19, 2010

Dilma ou Serra?


Ultimamente tenho usado pouquíssimo a internet, mas sempre que posso vejo os artigos do blog do Eliel Vieira(que, por acaso, está me devendo um livro que ganhei num sorteio do blog dele). Re-publico o seguinte artigo, sem pedir permissão a ele, acreditando que ele me deve mais que uma permissão. Eu, particularmente ainda não me decidi também, talvez vote nulo: 00+confirma.


Abraços, Sal.

_________________________
Certamente existem diferenças ideológicas e programáticas entre PT e PSDB que devem ser levadas em consideração pelo eleitor quando este for escolher seu voto.

Embora hoje eu esteja voltado mais para a esquerda do que para a direita, e de ter grandes amigos defensores do voto a Dilma (como Glauber Ataíde e Rudríiigo, oinformadordeopiniao), e que conseguem expor com segurança as razões de seu voto, até o presente momento estou decido a anular meu voto no segundo turno das eleições presidenciais deste ano.
Apesar de serem diferentes em vários pontos, como citei no primeiro parágrafo, ambos os candidatos à presidência são muito iguais em vários outros pontos, e a eleição presidencial deste ano deixou muitas destas similaridades bastante claras. No que se refere a relações com escândalos, contradições em depoimentos e uso do nome “Deus” como este fosse um mero trampolim político, ambos os candidatos estão em total pé de igualdade.
As revistas semanais brasileiras VEJA e ISTOÉ ajudam a ilustrar isto:
Assim como os veículos de imprensa, no fim das contas vemos os defensores de Dilma atacando todos os erros de Serra e ignorando os mesmos erros cometidos pela Dilma, e os defensores de Serra atacando todos os erros de Dilma e ignorando os mesmo erros cometidos por Serra. Os defensores da Dilma falam do mensalão do DEM (esquecendo o seu) e os defensores do Serra falam do mensalão do PT (esquecendo o seu).
É tudo tão igual. Difícil escolher…
Eliel Vieira

quarta-feira, setembro 29, 2010

De quem é a missão?

Há um aspecto que, conquanto muito importante, nem sempre tem sido devidamente considerado pela igreja. A questão é: a quem pertence a missão?

A resposta mais comum é a que diz ser a igreja proprietária da missão. Daí falar-se tanto em “missão da igreja”. No entanto, um cuidadoso exame da questão à luz de fontes criteriosas e equilibradas de teologia de missão mostra que a missão não é da igreja. A missão é de Deus. Vem de Deus. Missiólogos usam a expressão latina missio Dei para referir-se à missão, que tem origem no Deus Triúno.

O resgate do conceito bíblico-teológico da missio Dei é de importância transcendental para a igreja contemporânea. A perda desta noção traz graves prejuízos para a vida da igreja. Quando a igreja se julga a senhora da missão, acontece uma mudança desastrosa: ela deixa de se preocupar com sua organicidade (ser corpo de Cristo) e concentra-se em ser uma estrutura pesada e burocrática, voltada para si mesma, não raro dominada por política eclesiástica nociva. Quando a igreja se imagina dona da missão, seus líderes não se preocupam em servir, mas em brigar por espaço, poder, influência e dinheiro na denominação. Na verdade, em vez de ser senhora da missão, a igreja é serva; e como serva deve viver. Quantas vezes, pela ausência desta visão, líderes denominacionais preocupam-se mais com a sua própria glória do que com a glória do Deus senhor da missão!

Não é difícil imaginar quantas e quão radicais mudanças podem acontecer na vida do corpo de Cristo desde que haja plena compreensão de que a missão é de Deus e a igreja é serva desta missão. Um único exemplo: quanto do orçamento de uma igreja, seja em nível “micro” (uma comunidade local), seja em nível “macro” (uma denominação), é destinado à manutenção de uma “máquina” eclesiástica? E quanto desse orçamento é efetivamente destinado ao cumprimento da missão integral da igreja no mundo? Muito provavelmente gasta-se mais com a manutenção do culto e com o marketing da própria igreja e seus líderes do que com a missão propriamente dita. Tal não acontecerá se a igreja compreender-se serva da missão de Deus no mundo.

Esta triste situação pode (e precisa!) mudar. Basta que as igrejas e seus líderes entendam algo muito simples, mas com implicações tremendas: a missão pertence a Deus. Nas palavras de Timóteo Carriker, “a missão, antes de ser da igreja, é missio Dei. Esta perspectiva nos guarda contra toda atitude de auto-suficiência e independência na tarefa missionária. Se a missão é de Deus, então é dele que a igreja deve depender na sua participação na tarefa. Isso implica uma profunda atitude de humildade e de oração para a capacitação missionária, uma dependência confiante em Deus...”

Tal perspectiva da dinâmica da missão nos guarda, por uma lado, contra uma identificação completa dos programas missionários das denominações e agências missionárias com o propósito e missão global e integral de Deus. O povo de Deus reflete, apenas parcial e imperfeitamente a missio Dei.

Não há dúvida de que ser instrumento nas mãos de Deus para o cumprimento da missão integral no mundo é um imenso privilégio. A compreensão de que a missão é de Deus é necessária para que a igreja recupere sua humildade. Além de ser um privilégio, é uma honra para a igreja ser serva desta missão. Afinal, o modelo maior da igreja é aquele que “não veio para ser servido, mas para servir”. E o servo não é maior que seu senhor...

Carlos Caldas é doutor em ciências da religião e diretor acadêmico do Centro Evangélico de Missões, em Viçosa, MG. (Texto extraído do site www.ultimato.com.br)

sexta-feira, setembro 10, 2010

Líderes nas mãos de Deus

Deus escreve a história da redenção no mundo a partir de pessoas que ele mesmo escolhe para essa missão. Convencionou-se chamar a essas pessoas de líderes. Com isso, confere-se a essas pessoas um status equivalente aos líderes que há no mundo. Por isso, há tantas conferências, palestras e principalmente artigos e livros discutindo e refletindo sobre os lideres evangélicos. Temos de tudo, desde os livros mais elaborados e os chamados “best-sellers” que vêm dos Estados Unidos até os livros escritos por aqui mesmo, mas que no fundo são clones dos livros americanos. São todos mais ou menos previsíveis.
Dar a essas pessoas os nomes de líderes pode confundi-las e atrapalhar ainda mais o movimento evangélico brasileiro. Elas podem pensar que são realmente pessoas importantes e pior ainda é quando elas pensam que são mais importantes do que as pessoas que não são chamadas de líderes.
O que se faz necessário hoje é uma teologia do povo de Deus. Os católicos, por incrível que possa parecer, estão mais adiantados nesse tema do que os evangélicos. Os poucos livros sobre o papel do povo de Deus na missão ou no desenvolvimento da igreja são escritos por autores católicos. Precisamos de uma teologia que comece com a missio Dei, ou seja, a missão é de Deus. Não é nossa, não é da igreja, não é da denominação e principalmente não é do suposto líder. A missão é de Deus, começa com Deus e termina em Deus. Dele é a direção e dele é a gloria de tudo o que é feito. Qualquer resultado da missão deve ser colocado aos pés da cruz de Cristo.
Essa teologia tem como ponto de partida a missio Dei e tem como instrumento de realização todo o povo de Deus. O povo todo é convidado a fazer parte da missão. O povo todo recebe dons, talentos e habilidades concedidas por Deus (não por um treinamento de final de semana). Desgraçadamente convencionou-nos que alguns são mais inteligentes e mais capazes e esses se reúnem e decidem por todo o povo. Infelizmente esses mais “sabidos” (algumas vezes até bem intencionados) não respeitam seus limites e decidem o que eles bem entendem e passam para o povo como sendo a vontade de Deus (esse negócio de dizer que é da vontade de Deus é uma praga mundial). O povo que tem medo de Deus aceita ou finge que aceita. Os líderes fingem que o povo aceitou e tudo termina em pizza.
Se o ponto de partida de Deus é a missio Dei e o instrumento é a participação de todo o povo, a atitude de todos deve ser modelada no serviço. Não existe melhor e mais impactante modelo de serviço do que aquele oferecido por Jesus Cristo quando aqui desenvolveu o seu ministério. Ele veio como um humilde menino que cresceu numa família simples de trabalhadores braçais, nunca teve muitos recursos, mas tinha de sobra uma grande disposição de fazer a vontade de Deus, pois somente quem é servo tem a inclinação para fazer a vontade de outra pessoa. Tinha ainda uma grande compaixão para com os seus compatriotas, especialmente os que sofriam eram injustiçados ou oprimidos pelos líderes religiosos e políticos daquela época. Nunca chamou-se a si mesmo de líder, mas tinha muitos seguidores. Nunca liderou nenhuma organização famosa, mas promoveu a maior de todas as revoluções que o mundo jamais conheceu.

Quando você pensar que é um líder, cheque as suas motivações. Coloque no prumo divino as suas intenções e veja se a sua liderança é para a missão, através do serviço e para a glória de Deus.

Antônio Carlos Barro - presidente e fundador da Faculdade Teológica Sul Americana em Londrina no Paraná.

Embora este texto seja mais direcionado para os líderes em geral, creio que seja um bom texto para analisarmos em virtude da nova liderança jovem que se levanta em nossa igreja. Sucesso a nova equipe da mocidade filadelfiana e aos anteriores que continuem sendo batalhadores fiéis, pois no Senhor o vosso trabalho não é vão.

quinta-feira, agosto 12, 2010

Abismos nunca mais

Desde quando me entendo por gente, acompanho o dilema dos conflitos de gerações. Entre pais, avós “caretas” e filhos “moderninhos demais”, seguimos travando, por séculos, lutas homéricas para manter, impor ou quebrar nossos paradigmas.

Parece que esse velho dilema não ocorre só na família. Ele se reproduz, também, na Igreja. Há alguns anos, tocar violão e bateria na Igreja era um sacrilégio. Nem pensar! É coisa do mundo! Fico pensando em quantas pessoas saíram da Igreja por causa disso. Desentendimentos, sessões e até palavras duras para impedir que esses “instrumentos mundanos” entrassem no templo.

Hoje, vejo que essa batalha continua, com armas mais precisas e modernas, porém, pelo mesmo motivo: Crise Comunitária.

Vejo que as pessoas que têm algo em comum (ideologia, manias, objetivos, etc.), geralmente, formam grupos entrincheirados para atacar aquilo ou aqueles de quem discordam. Bombardeiam o outro lado, que se defende e ataca também. Pronto, está declarada a Guerra. Ninguém mais se entende, ninguém se mistura e é cada um na sua. Cavam-se grandes abismos. Tudo isso na tentativa de quebrar ou manter paradigmas. O resultado disso? Milhares de denominações, igrejas feridas e sem identidade e lares destruídos. É nesse momento que oportunamente me vem uma pergunta: no meio de tudo isso, o que realmente é essencial ?

Em Mateus 9:17 Jesus diz : "…nem se põe vinho novo em odres velhos; do contrário, rompem-se os odres, derrama-se o vinho e os odres se estragam; mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam."

Odres eram recipientes feitos de pele de cabra e que possuíam certa elasticidade. O vinho novo se dilatava com o tempo e por isso era colocado em odres novos que acompanhavam a dilatação do vinho.

Jesus está ensinando neste texto que a novidade do evangelho, a graça, não poderia ser guardada no recipiente ou na antiga estrutura religiosa do judaísmo. Era preciso um novo recipiente, a Igreja. A estrutura do judaísmo estava rígida e envelhecida demais para suportar a graça de Deus.

A família e a Igreja ficam velhas quando a organização e as coisas têm mais valor que as pessoas. Envelhecem quando a tradição, as regras, os estatutos, e os conceitos humanos estão acima da Palavra de Deus. Envelhecem quando o pastor e o clero intermediam ou subjugam os leigos. Quando o templo é mais importante que o Corpo de Cristo. O problema não está na diferença de idade e sim no coração das pessoas. Desenhamos uma Igreja com ideais humanos e que não precisa mais do poder de Deus para continuar a obra, e aí dizemos que nosso modelo organizacional é “tudo de bom”, é suficiente e eficaz.

Contudo, Jesus fundou uma Igreja jovem, não pela idade de seus membros, mas pela dependência e confiança no Espírito de Deus. Uma Igreja alegre e dinâmica, onde os jovens respeitavam e cuidavam de seus velhos e os velhos abençoavam e aconselhavam seus mancebos. O recipiente agora é a Igreja e o conteúdo a graça de Deus. O amor, o perdão, o respeito e a compreensão prevaleciam, não pela democracia, mas pela teocracia. É como diz na canção de João Alexandre: “Por isso Deus tem que ser pra nós, ponto de encontro, uma mesma voz, que nos converge um ao outro e nos traz a paz… abismos nunca mais”

Portanto, o essencial é o amor mútuo, a Palavra de Deus, a graça e a dependência do Espírito Santo e não aquilo que simplesmente desejamos.

Um jovem acha uma lâmpada de Aladim e o gênio diz que pode satisfazer seu maior desejo.

O jovem diz todo contente: QUERO SER UM SÍMBOLO SEXUAL!

PRONTAMENTE! O gênio o transforma num círculo com uma seta para baixo.

Como no texto acima. Nós jovens queremos uma igreja jovem e avivada, mas na maioria das vezes não lutamos por isso. Não sabemos como dizer isso. Não tomamos a cada dia nossa cruz. Queremos que as coisas acontecam num simples estalar de dedos. Não é assim. Precisamos aprender que uma Igreja só se tornará jovem quando os jovens se tornarem Igreja.

Texto extraído de ejesuscristianismo on line escrito por Marcos Venâncio

Fica aí a reflexão, pense e faça, só assim será marcada nossa geração.

Jovem Filadelfiano

domingo, julho 25, 2010

Abandonando o ressentimento

A primeira e geralmente única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa... quando genuinamente perdoamos, libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós. (Rabino judeu em relação a Hitler)

O ressentimento edifica uma forte conexão entre você e tudo aquilo do que você se ressente. É isso realmente que você deseja para a sua vida? O tempo e a energia que você devota ao ressentimento é o mesmo tempo e energia que você retira de algo que poderia estar acrescentando preciosos valores à sua vida. É realmente no ressentimento que você deseja gastar os seus preciosos recursos?

Obviamente que você não gostou do que aconteceu, seja o que for que tenha lhe trazido este mal estar. Porém, quanto mais cedo você se distanciar desse terrível sentimento, melhor ? muito melhor será a sua vida. Pare de punir a si mesmo pelas atitudes inconsequentes de outras pessoas. Solte-se e ganhe uma nova leveza na vida e prossiga para um alvo positivo e promissor.

Tome toda essa energia contida em seu ressentimento, redirecione-a e faça disso algo de genuíno valor. O que passou, passou, porém, o que vai acontecer, deste ponto em diante na sua vida, depende de você. Faça desse próximo momento uma grata celebração. Abandone, ou melhor ainda: renuncie ao seu ressentimento e ? pela graça de Deus ? viva uma nova e singular alegria.

Esse artigo é de Nélio da Silva veiculado no site ejesus cristianismo on line. Achei muito interessante este artigo e coloco aqui para que vocês possam meditar no teor transmitido desta mensagem.

Jovem Filadelfiano

quarta-feira, julho 21, 2010

O risco da solidão no ministério.

Os latinos cerca de seus pais, parentes e amigos e por isso temem a solidão. Nossa cultura existe para o grupo coletivo. Nos sentimos emocionalmente exaustos se trabalhamos com gente que não dá importância a amizade.

Gostaria de trazer um caso verídico para exemplificar o pensamento acima.
O exemplo que trago é do pr. Humberto Aragão, pastor na primeira igreja batista do Jardim Morumbi em São José dos Campos, coordenador de área da Organização Missionária (OM)na América Latina, professor no Instituto Bíblico Haggai e é missionário desde 1979.

"Quando me uni a OM na Índia,era jovem, estava cheio de dinamismo e energia para pregar o evangelho; como pessoa estava cheio de oportunidades para crescer sob pressão. Tive a oportunidade de aprender sobre a cultura, a vida social, os costumes, as vestimentas, a arte e a música da Índia. Se tivesse a mente que tenho hoje, teria aproveitado mais meus preciosos momentos na Índia, os quais, quando olho para trás, foram os melhores meses em minha vida de ministério. Durante esse ano chorava a só em meu quarto, sentia saudade dos meus queridos parentes, das brincadeiras dos meus amigos, os lugares que frequentava no meu país. Inicialmente, tudo na Índia era novo e emocionante para mim. Logo a realidade de ficar ali durante quase um ano, me pegou fortemente e os valores que tinha imprimidos na minha alma me bombardearam. A falta de cartas daqueles que me diziam amar. A falta de dinheiro da parte de quem me havia dito: "Vai, que sustentaremos daqui". A falta de sólidas disciplinas que me sustentavam em momentos de angústia. Toda a minha capacitação, todos os seminários formais, não serviam de nada para aliviar minha solidão.
Em meu primeiro ministério como pastor numa igreja pequena tive uma das experiências mais dolorosas da minha vida cristã. Um problema moral que envolvia a pessoas da liderança que eu apreciava muito causou uma grande tensão espiritual. Não pude dormir várias noites, chorando a só com o Senhor. Parecia que havia perdido toda as minhas forças. Todo o meu conhecimento para resolver problemas, o que havia aprendido no seminário, nada disso me ajudava para sair da solidão. Parecia que Deus estava decidido a manter-se em silêncio comigo. Me sentia uma vítima, chamada a sofrer pelo ministério dessa igreja. E, todavia, passo a passo, formei uma equipe. E esta equipe, junto comigo, resolveu a situação sem destruir famílias nem causar divisão na igreja. Os que tinham maturidade e sensibilidade para trabalhar com a gente se reuniam em oração e jejum, pedindo a Deus seu parecer sobre estes problemas. VIVI A BELEZA DO CORPO DE CRISTO EM MOMENTOS DE CRISE".

Que não possamos reclamar, Deus pode nos ensinar em tudo, até na solidão.

João Paulo.

quinta-feira, julho 15, 2010

Uma coisa peço

"Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei..." (Salmo 27. 4).

Se você tivesse que fazer um pedido ao Senhor, algo que certamente Ele te concederia. O que você pediria?

Muitos crentes ao se dirigirem a Deus pensam da memsa maneira da história da lâmpada de Aladim em que o gênio da lâmpada concede todos o pedidos que lhe são dirigidos.

Quando Davi se dirige ao Senhor no Salmo 2, ele não tem em mente as circunstâncias, mas o que é prioridade na sua vida. Prioridade é aquilo que vem em primeiro lugar, o número um.

A dinâmica do mundo espiritual é muito diferente do mundo físico material. Muitas vezes vamos até ao Senhor por que queremos coisas imediatas aqui neste mundo. No entanto, o ponto de vista de Deus é bem diferente do nosso, ele quer que busquemos um relacionamento de maior intimidade e assim possamos desfrutar da Sua eternidade. O homem carnal olha para o aqui e agora, o homem espiritual olha para o mundo vindouro: "que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor." - diz o salmista. (Verso 4)

O Senhor conhece a nossa estrutura e trabalha em nós através das dificuldades, lutas e enfermidades. Se examinarmos o contexto do Salmo 27 iremos perceber que Davi estava passando por um período de intensa e profunda provação. É através das dificuldades e provações que Deus libera o nosso homem interior. Ele permite que adversidades nos sobrevenham para que possamos ser libertos do pecado e do nosso ego e assim sermos formados segundo o caráter de Cristo. Quando nos determinarmos a buscar o melhor de Deus, estaremos trazendo o pior de nós mesmos para a luz. Enfrentar o nosso eu e o pecado que em nós habita não irá nos fazer sentir confortáveis. No entanto, enquanto estivermos mantendo o foco do nosso relacionamento na pessoa do Senhor Deus, podemos ter a certeza de que Ele estará trabalhando de maneira tremenda e sobrenatural na nossa vida. É verdade que nem sempre iremos entender os caminhos de Deus, e os métodos que ele utiliza para o nosso crescimento e amadurecimento espiritual, mas é somente "quando Deus for o nosso tudo, que então teremos o tudo de Deus. "

Note que o salmista não fica somente no pedir. Depois de ter a consciência do que quer do Senhor ele parte rumo a conquista, "e a buscarei." Quem fica somente no pedido, não alcança o que pede, é necessário ir além, pagar um preço, buscar com todo o coração e alma. "Me encontrareis quando me buscardes de todo o coração." (Jeremias 29. 13)

Mediante isto o que é que você pediria ao Senhor?

Jovem Filadelfiano

quarta-feira, julho 14, 2010

Ser missionário

Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristã: "Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe". (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. "Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária".

Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do "diferente", ir ao encontro do marginalizado - o preferido de Jesus. O evangelismo "com renovado ardor missionário" exige que a pregação do evangelho responda aos "novos anseios do povo".

Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao "envio" de Jesus: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.

E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.

Jovem filadelfiano.

sábado, julho 10, 2010

Até que ponto nós defendemos o Evangelho?

Texto: Atos 7: 54 a 60.

Estevão é o precursor de todos os que defendem a fé bíblica contra os que distorcem ou se opõe a ela e é o primeiro a morrer por esta causa digna.
O discurso de Estevão foi dotado de grande sabedoria, pois ele conhecia o Antigo Testamento praticamente na palma da mão, o mesmo falou apropriadamente da história de Israel citando os feitos de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi e Salomão. Isso nos leva a crer que o que sustentou Estevão nos momentos de grande luta e incerteza foi o conhecimento das Escrituras, pois ele estava com os pés firmes sobre a Rocha, Jesus Cristo e alimentando da Palavra constantemente.
Estevão era cheio de graça e do poder do Espírito Santo. Ele era dependente do Espírito Santo, e por permanecer esta comunhão contínua, foi usado como instrumento para fazer grandes sinais e prodígios.
Estevão reconheceu a Cristo perante seus semelhantes e os defendeu. Ele pregou o evangelho de uma maneira tal que seus adversários não podiam refutar seus argumentos. Seus acusadores chegaram a tampar seus ouvidos, não quiseram abrir o coração para a voz triunfante do Espírito através de Estevão, antes fizeram a sua vontade e apedrejaram o mesmo. A Luz de Cristo estava nele e essa luz era tudo para a vida dele. Ele deu tudo, não deixou nada fora das mãos do Mestre e foi recebido de pé nos Céus pelo Filho de Deus. “O Salvador está preparado para receber como intercessor e advogado, a todos os crentes fiéis a ponto de morrer pela causa suprema do Evangelho”.
Seu amor pela verdade e sua decisão de dar a vida para salvaguardar essa verdade contrasta agudamente com os que mostram pouco interesse por lutar pela fé encomendada uma vez por todas aos santos.
Cristo pregou, ensinou uma sã doutrina, morreu por um Evangelho digno e puro. Estevão fez o mesmo que seu Senhor, deixou que Deus fizesse a justiça sem pelejar com as próprias mãos, mas com o coração, com a vida e acima de tudo, o exemplo, fez com que muitos ficassem impactados, dos quais o apóstolo Paulo foi um deles.
Me pergunto, será que nós não devemos aprender com Estevão sobre isso tudo, o verdadeiro servo de Jesus. Ele foi testemunha, mártir, corajoso e nós podemos ser também, morrendo cada dia para nós mesmos e defendendo a bandeira do Evangelho até o fim. Que possamos pregar o Evangelho Puro com a vida e se for necessário, defender até a morte.

João Paulo - Missionário filadelfiano.

quinta-feira, julho 08, 2010

mE exPõE a iDéiA

22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; 24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. 25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

SAL.

segunda-feira, julho 05, 2010

Música em Pó

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Feito de barro, Palavrantiga

Sal.

O silêncio na adoração

Texto: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra”. Salmo 46: 10.

A maioria das vezes em que se fala da adoração se menciona as respostas bíblicas a Deus, e as Escrituras nos chamam a aplaudir, cantar, bailar, gritar e exaltar a Deus de todo coração, entre outras coisas. Um aspecto quase esquecido da adoração coletiva é o silêncio. E muitos de nós temos o hábito de encher cada momento tocando durante as introduções, transições, orações, etc. (obs.: estes toques não significam ser necessariamente toques musicais, mas toques do recôndito da alma que lampejam nosso ser à inquietude parcial e quase total).

Andrew Hill nos disse: “O silêncio da adoração é tão importante como o ruído da adoração... O silêncio na adoração cristã é valioso porque perturba e leva ao convite à adoração. Nos sentimos incomodados, e já não temos mais o controle”. Que afirmação poderosa de Andrew Hill, quantos de nós nos sentimos incomodados por alguém que não falou absolutamente nada e nos levou a despertar a verdadeira adoração através do silêncio. Porque será que só somos levados a verdadeira adoração quando as coisas nos levam a fugir do controle das nossas mãos, a verdade é que muitas vezes nós queremos ser “pequenos deuses” e segurar tudo na nossa mão, o que é impossível para o ser humano porque é débil, fraco, limitado e mortal. Que a nossa oração seja: “Deus, receba a nossa adoração através do silêncio, não podemos fazer absolutamente nada, mas o Senhor tudo, faça o que tu queres fazer, para honra de Deus Pai”.
W. Tozer (o mesmo autor de alguns dos livros que vocês da mocidade me entregaram como presente no acampamento) escreveu concordando o dito acima por Hill: “Ao perder o silêncio da majestade, perdemos o temor religioso e a consciência da Divina Presença. Temos perdido nosso espírito de adoração e a capacidade de retirar-nos intimamente para encontrar a Deus no silêncio da adoração”. Espero que esta pequena reflexão venha figurar uma reação precisa e concisa de todos nós para com Deus. É hora de calar, de aprender com o silêncio, como a cantora Cassiane diz ”Quando Ele fica em silêncio é porque está trabalhando”. Afinal, Deus trabalha para aqueles que NELE confia, esperemos em DEUS, só assim iremos triunfar na batalha.
João Paulo – Missionário filadelfiano no Uruguai.

quinta-feira, julho 01, 2010

Tema: Chamados para pregar o Evangelho.

Texto: Marcos 3: 13 a 15.

O maior objetivo da igreja é cativar, ganhar, atrair e encantar seu povo para a Palavra pronunciada por Deus, de modo que continue sendo inspirada e orientada por Deus, através das exposições da Palavra, seja em pregações ou estudos.
Este texto do Evangelho de Marcos 13 merece uma maior atenção nos verbos, pois nos versículos 13 e 14 são vistas cinco ações estabelecidas por Jesus que a igreja deve se atentar melhor procurando promulgar este mesmo paradigma como missão.
a) Subir. A igreja deve em primeiro lugar orar antes de tudo.
b) Chamar. Depois de a oração chamar os discípulos.
c) Vir. Esperar que os discípulos venham sem nenhuma imposição, mas por livre arbitrariedade.
d) Estabelecer; Após estas três ações descritas acima vem o estabelecimento, o alicerce, o fundamento, o treinamento.
e) Enviar. Quando o discípulo é bem arregimentado e preparado, aí é a hora de enviar.

Observando isto, podemos tirar alguns pontos a serem considerados da Palavra.
1) A Palavra de Deus gera vida. Deus muda a desordem em ordem. Quando Deus fala não somente Sua Palavra cria realidade, mas Ele mesmo vem com Sua Palavra. Deus fala o que faz e faz o que fala.
Quando Jesus chama seus discípulos para pregar a Palavra de Deus, eles são convocados a entregar suas vidas juntamente com a Palavra que levaram.
2) A Palavra de Deus é missionária. A fé cristã é missionária por natureza. Ela é missionária porque Deus foi missionário ao ir ao encontro de Adão. (Adão, onde tu estás? – e esta é a grande pergunta que Deus fez ontem, faz hoje e fará amanhã.
3) A Palavra de Deus tem nome e corpo: JESUS (João 1:14). A pregação da palavra deve ser apontada, assinalada sempre para JESUS, que é a expressão maior do amor de Deus, com os fins de reconciliar a humanidade perdida, com todo e qualquer ser humano em todo e qualquer lugar.
4) A nossa palavra necessita de corpo. Jesus necessita ser visto e encontrado na vida e nas ações dos seus discípulos.
Senhor, para onde iremos? Pois só tu tens as Palavras de vida eterna.
Não temos outro lugar para ir a não ser estarmos debaixo do amparo da Palavra encarnada: JESUS.

João Paulo – Missionário no Uruguai.

quarta-feira, junho 23, 2010

Ser ou não ser eis a divisão

Tenho sido questionado por jovens e adolescentes sobre temas atuais(?) e que geralmente problematizam a união da igreja. Coisas como tatuagens, falar em línguas, pecadinho e pecadão, sexo antes do casamento, música secular, amizades fora da igreja...

Essas são coisas antigas, sempre teve isso na igreja ou talvez na sociedade. Sempre uma parte concorda outra discorda, mas como cair no entendimento entre um grupo e outro?

Algumas coisas generalizam um grupo e isso lhes imputa uma identidade. O grupo dos modernos e o old school, o grupo das patys, o grupo dos maiores ou mais fortes, a galera do futebol, aqueles que sempre...

E ainda existe a grande divisão entre bem e mal, entre trevas e luz, céu e inferno.

O que realmente é necessário e o que é simplesmente habitual?
 
O texto de Paulo aos romanos nos esclarece essas coisas [Romanos 14 e 15]. Uns deixam de comer e outros comem à volonté,  uns param com as festas (ou coca-cola) outros não, uns cortam o cabelo outros não (quem me conhece que o diga, rs), enfim, o conselho pastoral de Paulo é: seja o que você fizer que o faça para glorificar a Deus e isso está diretamente relacionado a não causar escândalos tanto dentro quanto fora do ambiente cristão.

Voltando as dúvidas do início, não quero estabelecer doutrina alguma por esse meio tão mutilador e invasor que se chama INTERNET, nem pretendo sobrepujar os ensinos paulinos dando outro conselho. Portanto lembro, relembro e para algumas pessoas devendo o grande mistério da união:

"Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos. Todos os vossos atos sejam feitos com amor."1º Coríntios 16.13-14
Encare a obediência como uma benção e a submissão como uma honra.
Vista-se do branco pacífico e do negro discretíssimo.
Na UNIÃO  dos irmãos o Senhor ordena a benção[Salmo 133].
A melhor coisa é orar antes de qualquer ação ou pretensão, para não ser surpreendido no dia do juízo por causa de um vacilo impulsivo. Guardai-vos dos ídolos e de nós mesmos, amo vocês e por isso não faço um monte de coisas.

Obs.: O homem vitruviano foi só um luxo da minha parte porque admiro meu xará. Mas tem um pouquito de verdade nele, rs. 
SAL.

terça-feira, junho 08, 2010

Escola do seculo XXI

PAIS por favor, 
nos ensine os limites, nos instrua no caminho e nos deixe cientes de nos mesmos antes que alguem nos faca isso.
Ass.: LEO, o filho.
 SAL

segunda-feira, maio 31, 2010

Coisas que não quero

Não quero a voz da multidão, pois ela abafa o sussurro educado do Pai de amor.


Não quero as luzes sedutoras das vitrines eclesiásticas, pois elas tiram de mim as descobertas do quarto fechado.


Não quero a companhia dos vendedores de Deus, pois eles me afastam daqueles que são alvos prediletos da graça - os oprimidos.


Não quero os elogios dos bajuladores, pois como dizia Maquiavel, eles são como o carvão: apagados me sujam, acesos me queimam.




Não quero frutos maduros a toda hora, são produtos de jardineiros charlatães; prefiro o processo bendito do Fruto do Espírito.


Não quero aplausos, pois as mesmas mãos que se batem, também me batem!


Não quero luxo nem lixo: apenas a graça do equilíbrio


Não quero uma teologia amarga, de gabinete, pois ela ama verdades confessionais, mas despreza verdades encarnadas.


Não quero a prosperidade dos milhões quando muitos vivem de migalhas.


Não quero ser Apóstolo, Papa nem Semideus, apenas gente!


Não quero que meu filho tenha vergonha de mim: meu sucesso no púlpito não pode ser divorciado do meu sucesso enquanto pai.


Não quero a sombra nem os frutos da videira sem que eu esteja ligado ao seu caule!


Não quero entristecer o amigo Espírito Santo.



Há tantas outras coisas que não quero...


José Régio disse que "quando você for começar uma viagem, saiba primeiro por onde não ir". Essa é a estrada por onde não vou!

Este artigo é de Alan Brizotti - colunista da visão reinista do geinizah
um site cristão que trabalha com apologética(defesa da fé cristã)através do humor. As mesmas afirmações dele eu atribuo a mim também e desejo que todos os leitores do blog salnageral afirmem, executem e confirmem.

João Paulo - Missionário no Uruguai

domingo, maio 30, 2010

Eu não gosto de música evangélica

  

Quando um evangélico diz algo desse tipo ele corre o risco de ser mal compreendido.
Então me deixa esclarecer melhor isso: quando eu digo que não gosto de musica gospel, geralmente quero dizer que não gosto mesmo. Pelo menos não daquelas que passam no Faustão ou no domingo legal.
Fora algumas exceções, acho todas sem criatividade, sem profundidade e geralmente com letras pobres. Mas o maior problema que vejo não é esse...
***
Posso estar errado, mas tenho uma teoria:
Se você quer entrar na política aprenda um pouco com o império romano do primeiro século.
Eu não estava lá, mas graças a Deus (no sentido literal da expressão) a partida foi narrada e escrita.
O mando de campo era dos romanos: O coliseu.
A partida era: Império Romano x Cristianismo.
Roma, depois de muitas baixas sofridas pela seleção de profetas cristãos, aparentemente saiu vencendo no primeiro tempo. Mas a conversa que rolava no vestiário era que a cada desfalque do time cristão, dez novos jogadores se alistavam para a batalha.
Roma, inteligentemente, constatou que, nessa batalha quando se perde é que se ganha e bem antes de Maquiavel pensar em nascer ou que Sun Tzu tivesse escrito A arte da guerra, nasceu o maior dos estratagemas político:
Se não pode com eles, junte-se a eles.
O império contrataca: vendo que a derrota era eminente, Roma instituiu o cristianismo como religião oficial e, com um fiar play histórico, os dois times saem de campo abraçados.
Fim de jogo, o Cristianismo cedeu o empate aos 45 minutos do segundo tempo, depois que o Império Romano parou de jogar.
Análise da grande final 2000 anos depois: quando uma pessoa se alistava na seleção Cristã nos tempos de perseguição era porque a verdade e o amor por Deus eram tão grandes e reais na sua vida que ela não podia fugir disso. A única saída era vestir a camisa e ir pra campo quase sempre sabendo que não iria voltar, mas com a convicção de que quando se perde é que se ganha.
Com o fim da perseguição não era mais preciso morrer pela verdade. Com o passar do tempo não se precisava mais viver pela verdade.
A paz reinava sobre Roma. Para se intitular cristão só era preciso ser um cidadão romano. Romanos e cristãos se fundiram criando então primeiro Dream Team da historia.
Não era preciso mudar de atitude, não era preciso ser diferente, era só levantar as mãos num culto de domingo e entrar para o time. E os cristãos foram se conformando com esse mundo porque esse mundo era gospel.
Há pouco tempo o tribunal desportivo dos deuses do Olímpo consertou uma injustiça histórica, dando a vitoria daquela final para o Império Romano, entendendo eles, que o Cristianismo saiu de campo antes do apito final.
A banalização do bem: alguns milhares de anos depois da primeira grande final entram em campo a Mídia, patrocinada pela fundação Roberto Marinho e outros, e o que restou do Cristianismo, para uma final eletrizante.
Vendo que o cristianismo estava ganhando o meio de campo, a mídia resolveu partir para o contrataque e então, com uma estratégia já conhecida, resolveram escalar a música gospel como capitã do time.
 A música gospel, como grande diplomata que é, convenceu o time de evangélicos a abraçarem a Mídia, com o discurso que nada precisava mudar. E, com o exemplo do fiar play histórico da grande final entre romanos e cristãos, a mídia e os evangélicos poderiam sair abraçados de campo.
Como resultado, hoje, para se intitular evangélico, não é preciso mudar nada. Não é preciso se santificar, mudar de atitude, deixar seus vícios, lutar contra o pecado ou coisa parecida.
Você pode ir a um bar ou uma boate e ser batizado com uma música gospel.
Por mais incrível que pareça sexo, drogas e música gospel andam juntas nos bares da vida.
E você pode se conformar com esse mundo porque, ainda hoje, esse mundo é gospel.
A análise desse jogo se encontra em aberto sem previsão de ser concluída a tempo do fim.


A não perseguição pode nos levar a morte.
 

terça-feira, maio 25, 2010

Microsalvamentos – Como salvar o mundo um instante de cada vez

        
Sei como salvar o mundo mas até agora não contei para ninguém, porque não tenho a coragem ou a força de caráter para dar exemplo e ser o primeiro. E nem, para falar a verdade, o segundo.

Contra todos os meus instintos, portanto, exponho aqui o Plano Mestre, na esperança que ninguém acredite e coloque em prática. Os resultados seriam incrivelmente desastrosos para a civilização como a conhecemos.

Esqueça o coletivo

A primeira coisa a fazer, se você ainda não fez, é desiludir-se por completo de todas as iniciativas comunitárias ou governamentais, por mais bem intencionadas que sejam, e raramente são. Esqueça, meu caro discípulo, o coletivo. A salvação não virá de ongs ou ogs, Gogues ou Magogues, poderes ou potestades. A salvação não virá de igrejas, assembléias, organizações de bairro, sindicatos, asilos, orfanatos ou campanhas de assistência. As ongs tem a tremenda virtude de não serem governamentais, mas contam com a imperdoável falha de serem organizações. Repita comigo: as instituições não existem. Só existem pessoas. Se você não fizer, ninguém vai fazer. Absolutamente ninguém vai fazer.

Eu, pode estar certo que não vou.
O mundo é salvo em partes. Em partes pequenas.

Esqueça quem você ama

Não no sentido de deixar de amar quem você ama, mas no sentido de abandonar todas as suas tentativas de salvar, resguardar e proteger quem você ama. Todos os esforços nesse sentido serão contraproducentes. Você precisa de quem você ama, e está portanto inteiramente desqualificado para ajudá-lo. Talvez alguém possa salvar quem você ama, mas não será você. A única coisa a se fazer por quem se ama é a absolutamente mais dolorosa e custosa de todas: abrir mão dos seus esforços de preservar essas pessoas para você, mantendo ao mesmo tempo a [tola] esperança de que elas lhe sejam devolvidas inteiras um dia. Sua missão, aprenda comigo, não será salvar os que você ama. Se fosse, onde estaria o seu mérito?

Salve o momento

O terrível segredo, que ninguém parece ter a coragem de encarar, é que o mundo não pode ser salvo de uma só vez. Não há como se varrer a miséria da existência em grandes e eficientes vassouradas. Não há como se pagar alguém para ir salvando o mundo, do modo que se paga o encanador para desentupir o ralo. Salvar o mundo é um serviço sujo que só você pode fazer, ao ritmo de um ínfimo passo de cada vez.

O mundo é salvo em partes. Em partes pequenas.

Souberam-no e sabem-no todos os grandes santos, jesuses, gandhis e são franciscos, e as madres teresas de todas as Calcutás. O único modo verdadeiramente virtuoso de se viver e o único modo eficaz de se salvar o mundo é pelo regime dispendioso, frustrante e tremendamente lento dos microsalvamentos: redimindo-se um momento de cada vez. Um remédio de cada vez. Uma refeição de cada vez. Uma conversa de cada vez. Um abraço de cada vez. Uma caminhada de cada vez. Um cafezinho de cada vez. Um pedido de desculpas de cada vez. Um perdão de cada vez. Um churrasco de cada vez. Uma adoção de cada vez. Uma cura de cada vez. Uma dor de cabeça de cada vez.

Os microsalvamentos não são glamurosos, não são definitivos, não dão manchete e não são recompensadores. Não dão a impressão de trabalho realizado, porque não está. É apenas o começo das dores, e amanhã haverá mais. A pedra que empurramos até o topo hoje terá deslizado invariavelmente o morro amanhã, e amanhã haverá outras.

Não temos infelizmente o chamado ou a capacitação para salvar o amanhã, o que nos pareceria infinitamente mais atraente. Amanhã as coisas podem já ter mudado. Amanhã posso ter dado um jeito de escapar daqui. Minha tarefa, minha impensável tarefa, é salvar este momento, este ridículo, insuportável, irredimível momento.

Alguém pare o momento que quero descer.

Prepare-se para morrer

Se você é esperto como eu, deve estar pensando: “Brabo, você está aí sentado na sua cadeira, muito belo e formoso, me convidando para sair pela vida fazendo o bem sem olhar a quem. Pois deixe-me ser o primeiro a dar-lhe boas vindas ao planeta Terra, meu amigo. Aqui o mundo não é cor-de-rosa desse jeito não. Viver nessa onda de redimir o momento é pauleira, velho. Mesmo que eu conseguisse viver a minha vida consistentemente com a melhor das boas intenções, é preciso mais do que óculos de Pollyanna para não enxergar que o mundo está cheio de gente mal intencionada. Quem garante que eu não vá cair vítima de rejeição, de incompreensão, de falcatrua, de uma bala perdida ou planejada, por parte de um espírito menos bem intencionado do que eu?”

Se você pensou assim, eu não teria dito melhor. Rejeição, traição e morte, confirmam as estatísticas, compõem o final que aguarda todos os que dedicam a vida à proposta insanidade dos microsalvamentos. Gente como Gandhi, Martin Luther King, Jesus a Abraham Lincoln não morre, é colhida pela insuportável singularidade da sua conduta. Ninguém quer estar na pele de pessoas assim, porque não permanecem muito tempo dentro da pele.

Fica então a advertência: você pode até cair nessa de salvar o mundo um momento de cada vez – mas faça suas orações, velho, porque seus dias estão contados. Não comece jamais esse serviço pensando que vai terminar.

Esqueçamos o que eu disse

Como espero ter deixado muito claro, salvar o mundo é atividade perigosa, frustrante, não-remunerada e insalubre. Requer preparo físico, caráter ilibado, sangue de barata e estômago forte. Desconsidere, portanto, tudo que eu disse.

Aliás, você não iria mesmo poder fazer nada sem a minha ajuda. Só eu posso salvar o mundo, e enquanto minha consciência estiver aplacada, o mundo estará perdido.

Mais fácil assim.

terça-feira, maio 18, 2010

Sexo na TV

Livro: O senhor Brecht
Autor: Gonçalo M. Tavares
Conto: O gatinho


Havia um gato que todos os fins de tarde se aproximava do dono e lhe lambia os sapatos com sua língua minúscula.


Vencendo uma certa timidez e uma certa precaução higiênica, o homem um dia decidiu descalçar-se para observar se o gato lhe lambia os pés como fazia aos sapatos.


Foi aí que o tigre, que se disfarçara de gato durante anos, decidiu que era o seu momento, e em vez de lamber, comeu.
Hoje me perguntaram porque parei de assistir TV.

O que me veio a cabeça foi a palavra sexo. Até então, o que a gente conhecia sobre sexo e romance entre casais era o que escutávamos de outros casais e raramente eles falavam muita coisa. Então esses momentos íntimos realmente ficavam na intimidade(o que já era de se esperar).

Pela TV, internet e leituras várias, nós adentramos junto a um casal num quarto e ali apropriamos da intimidade deles e, falando abertamente, contemplamos uma mera ficção da vida de um casal. Não há mais intimidade pura, passou a se esperar do(a) companheiro(a) uma atividade cinematográfica, cheia de ação e drama, aventuras e conflitos com finais SHREKIANOs.

 Adolescentes olham a Miley Cyrus e acham bonitinha mas adultos acham mais ainda. Depois quem paga o pato são os pedófilos compulsivos. Um programa que antes era tão familiar, como do Silvio Santos, passa a revelar verdades desnecessárias ao público e daí vai corrompendo uma das verdades mais puras que Deus nos deixou que é o romance MATRIMONIAL.

Não me dou bem com a TV porque como homem que sou não consigo me preparar para um relacionamento real onde tem crises e afetividade, que tenha bocejos e roncos, porque percebo que instintivamente eu irei esperar mais do  que uma simples pessoa comigo, vou esperar uma atriz. Por mais corrompido que eu já esteja ainda me há tempo de converter(no sentido de mudar o caminho) deste caminho que faz mal e com toda consciência e racionalidade que me permito, dizer "NÃO!" a TV e sim a minha mulher, que a amo mesmo antes de a ter. Este é um dos mistérios que ocorre entre Cristo e a igreja, um amor antes da fundação do mundo - Efesios 5.32-33.
"A compreensão das suas limitações foi o que levou poucos homens a ultrapassarem vários limites." Leo A.
Eu não assisto TV porque ela me faz pecar! Foi a melhor resposta que achei.

"Vocês riem de mim por eu ser diferente, e eu rio de vocês por serem todos iguais."
Quando Bob Marley disse isso não fazia idéia de que essa é a maior característica da igreja, pessoas diferentes unidas num mesmo reino. Gerencie-se, se analise, se identifique, procure em você o que está atrapalhando sua originalidade e acredite na pureza, ela ainda pode ser buscada.



Sal.

sábado, maio 15, 2010

Utilidade pública


Hackearam meu Orkut. Pode uma coisa dessas?!
Sinto-me virtualmente violentado. Ainda deixaram um recado dizendo: isso não te pertence mais.
Ta lá, como se fosse uma bandeira pirata fincada na minha cabine de comando comemorando a desapropriação.
Antes de expressar minha dor quero registrar aqui minha indignação por ser forçado a escrever uma palavra tão feia como hackearam. Para escrever essa palavra ortograficamente correta tive que procurar sua matriz (hacker) no dicionário da língua portuguesa. E ela estava lá toda sorridente na pagina 465. 
Agora, alguém ai pode me explicar o que uma palavra 100% inglesa está fazendo em um dicionário de língua portuguesa? Como eu posso respeitar uma palavra que tem mais consoantes do que vogais? Desde quando ela está ali? Será que existem mais delas? Depois de invadirem nossas terras, matarem nossos índios, roubarem nosso ouro, nosso pau Brasil estão invadindo nossos dicionários. Alguém precisa tomar uma providencia, se não daqui a alguns dias nossos dicionários vão ser da língua portu-inglesa.
Como sinal de protesto todas as vezes que for obrigado a escrever essa palavra de novo vou usá-la de uma forma abrasileirada (não sei se existe essa expressão, mas pelo menos essa não é importada).
Então vamos lá: Raquearam meu Orkut. Pode uma coisa dessas?!
Ainda estou abalado psicologicamente. To pensando em fazer uma terapia de grupo online. A gente nunca imagina que vai acontecer conosco. Quem diria,...meu Orkut,...tantos anos,...nunca fez mal a ninguém. A gente não pode nem mais sair conectado por ai com segurança. Orkut deveria ter cerca elétrica ou pelo menos um alarme que manda-se uma mensagem para seu celular quando alguém tenta-se invadi-lo.
Já se passaram uma semana sem meu Orkut. A internet não é mais a mesma sem ele. Sabe aquela emoção que a gente sente quando entra no Orkut para ver se existe um novo recado, nem que seja aqueles com um ursinho pooh cheio de purpurina, piscando tipo neo em porta de boate, desejando uma ótima semana. Quando aparece a primeira pagina do perfil a gente já tá sabendo se existe um novo recado, porque já decoramos no dia anterior que nosso Orkut contabilizava 364 recados.
E não me venha com essa de Facebook, Myspace, Sonico, Twitter, Hi5 e etc. Nada pode substitui a dor da perda de um Orkut querido. Ainda mais quando essa perda foi ocasionada por tamanha violência e crueldade.
O pior é que ainda não me mandaram nenhum spam pedindo resgate.
Nunca imaginei que sentiria tanta falta de algo tão inútil. Fico aqui pensando quantas coisas inúteis preenchem nossas vidas, quantas coisas inúteis como o Orkut nos trazem um sentido inútil as nossas vidas. São esses tantos momentos de inutilidade que nos fazem sentir seguros.
Já imaginou se gastássemos mais tempo com coisas realmente relevantes? Já imaginou se todos os Orkut, MSN, email fossem raqueados? Teríamos todo tempo do mundo para gastar com coisas que realmente fazem sentido, que realmente importam. Que perigo isso. Fico com medo até de imaginar uma coisa dessas.
Penso que o mundo poderia ser transformado se uma coisa dessas acontecesse, e como já diria alguém que eu não me lembro quem: “preferimos ser destruídos a ser transformados”.
E a igreja. Hoje em dia igreja que se preze já tem Orkut, blog e email. Algumas, como a minha, até evangelizam via internet. Tem até discipulado online. Tudo muito moderno, nada de andar junto, olho no olho, comunhão, calor humano, nada de abraço forte, segurar na mão, orar juntos, chorar com os que choram. Tudo assim, impessoal.
Meu Deus, pensar em tudo isso é realmente muito perigoso. Acho que com a perda do meu Orkut tenho utilizado meu tempo ocioso pensando em coisas muito relevantes. Não estou acostumado com isso. Preciso ter minha vida inútil de volta, preciso do meu Orkut. Será que me mandaram algum recado nessa ultima semana? Nem que seja um ursinho pooh.
Se alguém ai souber alguma informação importante sobre o paradeiro do meu Orkut, por favor, envie um email para diogovieira7@hotmail.com.


“Para chegar ao que você não é você tem de seguir o caminho no qual você não está.” 
T.S. Eliot