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domingo, julho 25, 2010

Abandonando o ressentimento

A primeira e geralmente única pessoa a ser curada pelo perdão é a pessoa que perdoa... quando genuinamente perdoamos, libertamos um prisioneiro e então descobrimos que o prisioneiro que libertamos éramos nós. (Rabino judeu em relação a Hitler)

O ressentimento edifica uma forte conexão entre você e tudo aquilo do que você se ressente. É isso realmente que você deseja para a sua vida? O tempo e a energia que você devota ao ressentimento é o mesmo tempo e energia que você retira de algo que poderia estar acrescentando preciosos valores à sua vida. É realmente no ressentimento que você deseja gastar os seus preciosos recursos?

Obviamente que você não gostou do que aconteceu, seja o que for que tenha lhe trazido este mal estar. Porém, quanto mais cedo você se distanciar desse terrível sentimento, melhor ? muito melhor será a sua vida. Pare de punir a si mesmo pelas atitudes inconsequentes de outras pessoas. Solte-se e ganhe uma nova leveza na vida e prossiga para um alvo positivo e promissor.

Tome toda essa energia contida em seu ressentimento, redirecione-a e faça disso algo de genuíno valor. O que passou, passou, porém, o que vai acontecer, deste ponto em diante na sua vida, depende de você. Faça desse próximo momento uma grata celebração. Abandone, ou melhor ainda: renuncie ao seu ressentimento e ? pela graça de Deus ? viva uma nova e singular alegria.

Esse artigo é de Nélio da Silva veiculado no site ejesus cristianismo on line. Achei muito interessante este artigo e coloco aqui para que vocês possam meditar no teor transmitido desta mensagem.

Jovem Filadelfiano

quarta-feira, julho 21, 2010

O risco da solidão no ministério.

Os latinos cerca de seus pais, parentes e amigos e por isso temem a solidão. Nossa cultura existe para o grupo coletivo. Nos sentimos emocionalmente exaustos se trabalhamos com gente que não dá importância a amizade.

Gostaria de trazer um caso verídico para exemplificar o pensamento acima.
O exemplo que trago é do pr. Humberto Aragão, pastor na primeira igreja batista do Jardim Morumbi em São José dos Campos, coordenador de área da Organização Missionária (OM)na América Latina, professor no Instituto Bíblico Haggai e é missionário desde 1979.

"Quando me uni a OM na Índia,era jovem, estava cheio de dinamismo e energia para pregar o evangelho; como pessoa estava cheio de oportunidades para crescer sob pressão. Tive a oportunidade de aprender sobre a cultura, a vida social, os costumes, as vestimentas, a arte e a música da Índia. Se tivesse a mente que tenho hoje, teria aproveitado mais meus preciosos momentos na Índia, os quais, quando olho para trás, foram os melhores meses em minha vida de ministério. Durante esse ano chorava a só em meu quarto, sentia saudade dos meus queridos parentes, das brincadeiras dos meus amigos, os lugares que frequentava no meu país. Inicialmente, tudo na Índia era novo e emocionante para mim. Logo a realidade de ficar ali durante quase um ano, me pegou fortemente e os valores que tinha imprimidos na minha alma me bombardearam. A falta de cartas daqueles que me diziam amar. A falta de dinheiro da parte de quem me havia dito: "Vai, que sustentaremos daqui". A falta de sólidas disciplinas que me sustentavam em momentos de angústia. Toda a minha capacitação, todos os seminários formais, não serviam de nada para aliviar minha solidão.
Em meu primeiro ministério como pastor numa igreja pequena tive uma das experiências mais dolorosas da minha vida cristã. Um problema moral que envolvia a pessoas da liderança que eu apreciava muito causou uma grande tensão espiritual. Não pude dormir várias noites, chorando a só com o Senhor. Parecia que havia perdido toda as minhas forças. Todo o meu conhecimento para resolver problemas, o que havia aprendido no seminário, nada disso me ajudava para sair da solidão. Parecia que Deus estava decidido a manter-se em silêncio comigo. Me sentia uma vítima, chamada a sofrer pelo ministério dessa igreja. E, todavia, passo a passo, formei uma equipe. E esta equipe, junto comigo, resolveu a situação sem destruir famílias nem causar divisão na igreja. Os que tinham maturidade e sensibilidade para trabalhar com a gente se reuniam em oração e jejum, pedindo a Deus seu parecer sobre estes problemas. VIVI A BELEZA DO CORPO DE CRISTO EM MOMENTOS DE CRISE".

Que não possamos reclamar, Deus pode nos ensinar em tudo, até na solidão.

João Paulo.

quinta-feira, julho 15, 2010

Uma coisa peço

"Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei..." (Salmo 27. 4).

Se você tivesse que fazer um pedido ao Senhor, algo que certamente Ele te concederia. O que você pediria?

Muitos crentes ao se dirigirem a Deus pensam da memsa maneira da história da lâmpada de Aladim em que o gênio da lâmpada concede todos o pedidos que lhe são dirigidos.

Quando Davi se dirige ao Senhor no Salmo 2, ele não tem em mente as circunstâncias, mas o que é prioridade na sua vida. Prioridade é aquilo que vem em primeiro lugar, o número um.

A dinâmica do mundo espiritual é muito diferente do mundo físico material. Muitas vezes vamos até ao Senhor por que queremos coisas imediatas aqui neste mundo. No entanto, o ponto de vista de Deus é bem diferente do nosso, ele quer que busquemos um relacionamento de maior intimidade e assim possamos desfrutar da Sua eternidade. O homem carnal olha para o aqui e agora, o homem espiritual olha para o mundo vindouro: "que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor." - diz o salmista. (Verso 4)

O Senhor conhece a nossa estrutura e trabalha em nós através das dificuldades, lutas e enfermidades. Se examinarmos o contexto do Salmo 27 iremos perceber que Davi estava passando por um período de intensa e profunda provação. É através das dificuldades e provações que Deus libera o nosso homem interior. Ele permite que adversidades nos sobrevenham para que possamos ser libertos do pecado e do nosso ego e assim sermos formados segundo o caráter de Cristo. Quando nos determinarmos a buscar o melhor de Deus, estaremos trazendo o pior de nós mesmos para a luz. Enfrentar o nosso eu e o pecado que em nós habita não irá nos fazer sentir confortáveis. No entanto, enquanto estivermos mantendo o foco do nosso relacionamento na pessoa do Senhor Deus, podemos ter a certeza de que Ele estará trabalhando de maneira tremenda e sobrenatural na nossa vida. É verdade que nem sempre iremos entender os caminhos de Deus, e os métodos que ele utiliza para o nosso crescimento e amadurecimento espiritual, mas é somente "quando Deus for o nosso tudo, que então teremos o tudo de Deus. "

Note que o salmista não fica somente no pedir. Depois de ter a consciência do que quer do Senhor ele parte rumo a conquista, "e a buscarei." Quem fica somente no pedido, não alcança o que pede, é necessário ir além, pagar um preço, buscar com todo o coração e alma. "Me encontrareis quando me buscardes de todo o coração." (Jeremias 29. 13)

Mediante isto o que é que você pediria ao Senhor?

Jovem Filadelfiano

quarta-feira, julho 14, 2010

Ser missionário

Ser missionário não é privilégio de determinadas pessoas, mas a essência de ser cristã: "Anunciar o evangelho é necessidade que se me impõe". (I Coríntios 9:16). É um compromisso de toda a comunidade que vive e transmite a sua fé. "Nenhuma comunidade cristã é fiel à sua vocação se não é missionária".

Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do "diferente", ir ao encontro do marginalizado - o preferido de Jesus. O evangelismo "com renovado ardor missionário" exige que a pregação do evangelho responda aos "novos anseios do povo".

Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao "envio" de Jesus: "Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio" (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.

Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.

E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo a boa-nova da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade, da acolhida?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.

Jovem filadelfiano.

sábado, julho 10, 2010

Até que ponto nós defendemos o Evangelho?

Texto: Atos 7: 54 a 60.

Estevão é o precursor de todos os que defendem a fé bíblica contra os que distorcem ou se opõe a ela e é o primeiro a morrer por esta causa digna.
O discurso de Estevão foi dotado de grande sabedoria, pois ele conhecia o Antigo Testamento praticamente na palma da mão, o mesmo falou apropriadamente da história de Israel citando os feitos de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi e Salomão. Isso nos leva a crer que o que sustentou Estevão nos momentos de grande luta e incerteza foi o conhecimento das Escrituras, pois ele estava com os pés firmes sobre a Rocha, Jesus Cristo e alimentando da Palavra constantemente.
Estevão era cheio de graça e do poder do Espírito Santo. Ele era dependente do Espírito Santo, e por permanecer esta comunhão contínua, foi usado como instrumento para fazer grandes sinais e prodígios.
Estevão reconheceu a Cristo perante seus semelhantes e os defendeu. Ele pregou o evangelho de uma maneira tal que seus adversários não podiam refutar seus argumentos. Seus acusadores chegaram a tampar seus ouvidos, não quiseram abrir o coração para a voz triunfante do Espírito através de Estevão, antes fizeram a sua vontade e apedrejaram o mesmo. A Luz de Cristo estava nele e essa luz era tudo para a vida dele. Ele deu tudo, não deixou nada fora das mãos do Mestre e foi recebido de pé nos Céus pelo Filho de Deus. “O Salvador está preparado para receber como intercessor e advogado, a todos os crentes fiéis a ponto de morrer pela causa suprema do Evangelho”.
Seu amor pela verdade e sua decisão de dar a vida para salvaguardar essa verdade contrasta agudamente com os que mostram pouco interesse por lutar pela fé encomendada uma vez por todas aos santos.
Cristo pregou, ensinou uma sã doutrina, morreu por um Evangelho digno e puro. Estevão fez o mesmo que seu Senhor, deixou que Deus fizesse a justiça sem pelejar com as próprias mãos, mas com o coração, com a vida e acima de tudo, o exemplo, fez com que muitos ficassem impactados, dos quais o apóstolo Paulo foi um deles.
Me pergunto, será que nós não devemos aprender com Estevão sobre isso tudo, o verdadeiro servo de Jesus. Ele foi testemunha, mártir, corajoso e nós podemos ser também, morrendo cada dia para nós mesmos e defendendo a bandeira do Evangelho até o fim. Que possamos pregar o Evangelho Puro com a vida e se for necessário, defender até a morte.

João Paulo - Missionário filadelfiano.

quinta-feira, julho 08, 2010

mE exPõE a iDéiA

22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 23 Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla, num espelho, o seu rosto natural; 24 pois a si mesmo se contempla, e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. 25 Mas aquele que considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.

SAL.

segunda-feira, julho 05, 2010

Música em Pó

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Feito de barro, Palavrantiga

Sal.

O silêncio na adoração

Texto: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre os gentios; serei exaltado sobre a terra”. Salmo 46: 10.

A maioria das vezes em que se fala da adoração se menciona as respostas bíblicas a Deus, e as Escrituras nos chamam a aplaudir, cantar, bailar, gritar e exaltar a Deus de todo coração, entre outras coisas. Um aspecto quase esquecido da adoração coletiva é o silêncio. E muitos de nós temos o hábito de encher cada momento tocando durante as introduções, transições, orações, etc. (obs.: estes toques não significam ser necessariamente toques musicais, mas toques do recôndito da alma que lampejam nosso ser à inquietude parcial e quase total).

Andrew Hill nos disse: “O silêncio da adoração é tão importante como o ruído da adoração... O silêncio na adoração cristã é valioso porque perturba e leva ao convite à adoração. Nos sentimos incomodados, e já não temos mais o controle”. Que afirmação poderosa de Andrew Hill, quantos de nós nos sentimos incomodados por alguém que não falou absolutamente nada e nos levou a despertar a verdadeira adoração através do silêncio. Porque será que só somos levados a verdadeira adoração quando as coisas nos levam a fugir do controle das nossas mãos, a verdade é que muitas vezes nós queremos ser “pequenos deuses” e segurar tudo na nossa mão, o que é impossível para o ser humano porque é débil, fraco, limitado e mortal. Que a nossa oração seja: “Deus, receba a nossa adoração através do silêncio, não podemos fazer absolutamente nada, mas o Senhor tudo, faça o que tu queres fazer, para honra de Deus Pai”.
W. Tozer (o mesmo autor de alguns dos livros que vocês da mocidade me entregaram como presente no acampamento) escreveu concordando o dito acima por Hill: “Ao perder o silêncio da majestade, perdemos o temor religioso e a consciência da Divina Presença. Temos perdido nosso espírito de adoração e a capacidade de retirar-nos intimamente para encontrar a Deus no silêncio da adoração”. Espero que esta pequena reflexão venha figurar uma reação precisa e concisa de todos nós para com Deus. É hora de calar, de aprender com o silêncio, como a cantora Cassiane diz ”Quando Ele fica em silêncio é porque está trabalhando”. Afinal, Deus trabalha para aqueles que NELE confia, esperemos em DEUS, só assim iremos triunfar na batalha.
João Paulo – Missionário filadelfiano no Uruguai.

quinta-feira, julho 01, 2010

Tema: Chamados para pregar o Evangelho.

Texto: Marcos 3: 13 a 15.

O maior objetivo da igreja é cativar, ganhar, atrair e encantar seu povo para a Palavra pronunciada por Deus, de modo que continue sendo inspirada e orientada por Deus, através das exposições da Palavra, seja em pregações ou estudos.
Este texto do Evangelho de Marcos 13 merece uma maior atenção nos verbos, pois nos versículos 13 e 14 são vistas cinco ações estabelecidas por Jesus que a igreja deve se atentar melhor procurando promulgar este mesmo paradigma como missão.
a) Subir. A igreja deve em primeiro lugar orar antes de tudo.
b) Chamar. Depois de a oração chamar os discípulos.
c) Vir. Esperar que os discípulos venham sem nenhuma imposição, mas por livre arbitrariedade.
d) Estabelecer; Após estas três ações descritas acima vem o estabelecimento, o alicerce, o fundamento, o treinamento.
e) Enviar. Quando o discípulo é bem arregimentado e preparado, aí é a hora de enviar.

Observando isto, podemos tirar alguns pontos a serem considerados da Palavra.
1) A Palavra de Deus gera vida. Deus muda a desordem em ordem. Quando Deus fala não somente Sua Palavra cria realidade, mas Ele mesmo vem com Sua Palavra. Deus fala o que faz e faz o que fala.
Quando Jesus chama seus discípulos para pregar a Palavra de Deus, eles são convocados a entregar suas vidas juntamente com a Palavra que levaram.
2) A Palavra de Deus é missionária. A fé cristã é missionária por natureza. Ela é missionária porque Deus foi missionário ao ir ao encontro de Adão. (Adão, onde tu estás? – e esta é a grande pergunta que Deus fez ontem, faz hoje e fará amanhã.
3) A Palavra de Deus tem nome e corpo: JESUS (João 1:14). A pregação da palavra deve ser apontada, assinalada sempre para JESUS, que é a expressão maior do amor de Deus, com os fins de reconciliar a humanidade perdida, com todo e qualquer ser humano em todo e qualquer lugar.
4) A nossa palavra necessita de corpo. Jesus necessita ser visto e encontrado na vida e nas ações dos seus discípulos.
Senhor, para onde iremos? Pois só tu tens as Palavras de vida eterna.
Não temos outro lugar para ir a não ser estarmos debaixo do amparo da Palavra encarnada: JESUS.

João Paulo – Missionário no Uruguai.