Não quero a voz da multidão, pois ela abafa o sussurro educado do Pai de amor.
Não quero as luzes sedutoras das vitrines eclesiásticas, pois elas tiram de mim as descobertas do quarto fechado.
Não quero a companhia dos vendedores de Deus, pois eles me afastam daqueles que são alvos prediletos da graça - os oprimidos.
Não quero os elogios dos bajuladores, pois como dizia Maquiavel, eles são como o carvão: apagados me sujam, acesos me queimam.
Não quero frutos maduros a toda hora, são produtos de jardineiros charlatães; prefiro o processo bendito do Fruto do Espírito.
Não quero aplausos, pois as mesmas mãos que se batem, também me batem!
Não quero luxo nem lixo: apenas a graça do equilíbrio
Não quero uma teologia amarga, de gabinete, pois ela ama verdades confessionais, mas despreza verdades encarnadas.
Não quero a prosperidade dos milhões quando muitos vivem de migalhas.
Não quero ser Apóstolo, Papa nem Semideus, apenas gente!
Não quero que meu filho tenha vergonha de mim: meu sucesso no púlpito não pode ser divorciado do meu sucesso enquanto pai.
Não quero a sombra nem os frutos da videira sem que eu esteja ligado ao seu caule!
Não quero entristecer o amigo Espírito Santo.
Há tantas outras coisas que não quero...
José Régio disse que "quando você for começar uma viagem, saiba primeiro por onde não ir". Essa é a estrada por onde não vou!
Este artigo é de Alan Brizotti - colunista da visão reinista do geinizah
um site cristão que trabalha com apologética(defesa da fé cristã)através do humor. As mesmas afirmações dele eu atribuo a mim também e desejo que todos os leitores do blog salnageral afirmem, executem e confirmem.
João Paulo - Missionário no Uruguai
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