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sábado, julho 10, 2010

Até que ponto nós defendemos o Evangelho?

Texto: Atos 7: 54 a 60.

Estevão é o precursor de todos os que defendem a fé bíblica contra os que distorcem ou se opõe a ela e é o primeiro a morrer por esta causa digna.
O discurso de Estevão foi dotado de grande sabedoria, pois ele conhecia o Antigo Testamento praticamente na palma da mão, o mesmo falou apropriadamente da história de Israel citando os feitos de Abraão, Isaque, Jacó, José, Moisés, Josué, Davi e Salomão. Isso nos leva a crer que o que sustentou Estevão nos momentos de grande luta e incerteza foi o conhecimento das Escrituras, pois ele estava com os pés firmes sobre a Rocha, Jesus Cristo e alimentando da Palavra constantemente.
Estevão era cheio de graça e do poder do Espírito Santo. Ele era dependente do Espírito Santo, e por permanecer esta comunhão contínua, foi usado como instrumento para fazer grandes sinais e prodígios.
Estevão reconheceu a Cristo perante seus semelhantes e os defendeu. Ele pregou o evangelho de uma maneira tal que seus adversários não podiam refutar seus argumentos. Seus acusadores chegaram a tampar seus ouvidos, não quiseram abrir o coração para a voz triunfante do Espírito através de Estevão, antes fizeram a sua vontade e apedrejaram o mesmo. A Luz de Cristo estava nele e essa luz era tudo para a vida dele. Ele deu tudo, não deixou nada fora das mãos do Mestre e foi recebido de pé nos Céus pelo Filho de Deus. “O Salvador está preparado para receber como intercessor e advogado, a todos os crentes fiéis a ponto de morrer pela causa suprema do Evangelho”.
Seu amor pela verdade e sua decisão de dar a vida para salvaguardar essa verdade contrasta agudamente com os que mostram pouco interesse por lutar pela fé encomendada uma vez por todas aos santos.
Cristo pregou, ensinou uma sã doutrina, morreu por um Evangelho digno e puro. Estevão fez o mesmo que seu Senhor, deixou que Deus fizesse a justiça sem pelejar com as próprias mãos, mas com o coração, com a vida e acima de tudo, o exemplo, fez com que muitos ficassem impactados, dos quais o apóstolo Paulo foi um deles.
Me pergunto, será que nós não devemos aprender com Estevão sobre isso tudo, o verdadeiro servo de Jesus. Ele foi testemunha, mártir, corajoso e nós podemos ser também, morrendo cada dia para nós mesmos e defendendo a bandeira do Evangelho até o fim. Que possamos pregar o Evangelho Puro com a vida e se for necessário, defender até a morte.

João Paulo - Missionário filadelfiano.

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